domingo, 8 de dezembro de 2019

Ilhas de calor

Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas.

Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas.
De maneira geral, as ilhas de calor ocorrem nos centros das grandes cidades devido aos seguintes fatores:
Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto;
Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o albedo, o poder refletor de determinada superfície(quanto maior a vegetação, maior é o poder refletor) e logo levando a uma maior absorção de calor;
Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros e galerias, o que reduz o processo de evaporação, assim não usando o calor, e sim absorvendo;
Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos;
Poluição atmosférica que retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera (Efeito Estufa);
Utilização de energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera.
Devido a esses fatores, o ar atmosférico na cidade é mais quente que nas áreas que circundam esta cidade. Por exemplo, num campo de cultivo que situa-se nas redondezas de uma grande cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no centro dessa cidade a absorção de calor chega a significativos 98%! O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de calor muito alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior do que no centro dessa cidade.

Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:
Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes;
Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.

Referências

http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=244

Mar de poluição

Além de poluir as águas de rios e lagos, o homem também contamina a água do mar. Apesar da quantidade de água ser elevadíssima, a quantidade de resíduos que o homem joga é suficiente para causar sérios problemas ambientais nessas áreas, e quem paga o preço por essa irresponsabilidade são os animais marinhos.
Dentre os problemas ambientais que o mar enfrenta, destaca-se a poluição por petróleo. Essa poluição ocorre em razão de acidentes com navios petroleiros (que carregam petróleo) ou então por problemas nas plataformas e oleodutos.
A poluição do oceano acarreta riscos altíssimos tanto para nos seres humanos quanto para os animais. Como já foi citado nesse blog a poluição por nutrientes causada por nós seres humanos racionais, vem matando peixes e algas. 55% do gás oxigênio vem dos lagos, rios e oceanos. O pulmão do mundo são os oceanos.  As algas que liberam o oxigênio estão morrendo por causa do lixo que jogamos no mar. Produtos tóxicos, radioativos e sedimentos jogados nos oceanos estão matando animais. O que vai ser do nosso oceano se não cuidarmos dele?

Referências 

https://escolakids.uol.com.br/ciencias/poluicao-do-mar.htm

Pecuária sustentável

Poder público, setor privado e sociedade querem que a atividade utilize práticas socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis

Sophia Gebrim

O conceito de pecuária sustentável vem sendo amplamente discutido entre poder público, setor privado e sociedade. A atividade, que prevê práticas socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis, conta com apoio do governo federal, colaborador do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS).

O grupo é formado por representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia de valor da pecuária bovina no Brasil, entre representantes das indústrias e de organizações do setor, associações de pecuaristas, varejistas, bancos, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e universidades.

No mês do consumo consciente, celebrado no próximo dia 15 de outubro, o Ministério do Meio Ambiente fomenta a prática da pecuária sustentável, de forma que a atividade contribua para a regularização ambiental e manejo adequado de pastagens e áreas pastoris.

INTERLOCUÇÃO

“A nossa relação no GTPS é um importante espaço de interlocução com o setor produtivo tanto no sentido de levantar demandas da área ambiental quanto propor ações conjuntas com o setor privado”, destaca o gerente de Sustentabilidade Ambiental do Agronegócio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Moisés Savian.
Para dar escala às iniciativas de pecuária sustentável, Mato Grosso irá receber projeto piloto do GTPS. O projeto prevê ações de recuperação de áreas degradadas e capacitação técnica. Dessa forma, pretende-se aumentar a produção de carne bovina na região com a redução de áreas desmatadas com o avanço da pecuária.

O projeto piloto faz parte de protocolo de intenções assinado, no último mês de maio, pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o GTPS. O protocolo busca, entre outras coisas, reduzir a emissão de gases de efeito estufa por meio de recuperação de pastagens degradadas. Para isso, a ação contará com fomento de 300 mil euros da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Governo da Holanda.

“O protocolo de intenções é uma grande experiência que pretende desenvolver a atividade e, a partir dela, gerar outras ações no que se refere à recuperação de pastagens, o que vai gerar o incremento da produção sem necessidade de gerar novos desmatamentos”, finaliza o gerente da SEDR, Moisés Savian.

Referências

https://www.mma.gov.br/informma/item/8754-a-vez-da-pecu%C3%A1ria-sustent%C3%A1vel

Como vai ser daqui a vinte e cinco anos?

Como será daqui a vinte e cinco anos se não cuidarmos da natureza? Já parou pra pensar? Carros voadores, altos prédios, tipo as cidades que vemos nos filmes. Ou talvez a gente tenha que viver em uma nave no espaço igual do filme Wall-E. Ou talvez a gente viva em Marte e faça com o planeta vermelho o que fizemos com a terra. Ou talvez a gente consiga fazer uma nave que nos leve a anos luz e entremos outra terra. Ou a terra morre e nos juntos com ela. Talvez a gente tenha que fabricar o nosso próprio oxigênio, o que poderia ser bem ruim já que são bilhões de pessoas no mundo. Engraçado que imaginamos a pior hipótese, mas é se a gente pensasse como seria a terra se a natureza for preservada?! Terias mais chance de nos desenvolver sem precisar sai de casa. Sem precisa fabricar nosso próprio oxigênio. Teríamos uma qualidade de vida melhor. E se começarmos a cuidar agora para prevenir o amanhã?  Não pensariamos em sobreviver e sim como construir o viver. Pense e tente.

Consumismo e meio ambiente, palavras diferentes, mas conectadas

"Olha aquele celular que lançou!  Pai, eu quero."
" Mas você tem um, Penélope?"
" Mas tá fora de moda."

Pai compra.

"Olha esse tênis irado! Vou comprar."
" Mas você já tem um, Zé? "
" Mas mãe, se eu não tiver atualizado nenhuma gatinha vai colar em mim."
Zé compra.

O ser humano é bem engraçado. Queremos sempre nos encaixar para que possam nos aceitar. Jogamos fora coisas para nos "atualizarmos". Jogamos fora coisas que temos ainda boas para uso, para comprar coisas novas porque a que tínhamos é velha demais ou "ultrapassada" demais. A sociedade impõe padrões e nos os seguimos como cachorros fiéis ao donos. E onde você acha que vai para o seu celular usado? Vai para no oceano ou até uma mata. Usamos e abusamos, mas pra quê? Além de estarmos matando a nos mesmo, estamos matando a vida que nos sustenta. Estamos poluído os nossos oceanos e rios com plástico, metais e produtos tóxicos sem pensar que o gás oxigênio que a gente respira vem praticamente 55% das algas que no mar e nos rios vivem. Tudo isso para alimentar um população doente por entrar em padrões que não vão lhe servir de nada. Estão reduzindo brutalmente as nossas floresta, tudo por metais e matéria sem pensar que estão matando plantas que poderiam curar nossas doenças. Estão  matando animais que são importante para o mecanismo do ecossistema. E tudo isso para quê? Para olharam e seu celular novo? Pra te aceitarem por ter coisas do momento? Estamos matando vidas por momentos. Somos mesmo seres humanos como dizemos que somos? Ou somos máquinas programadas para agradar os padrões sendo que eles só gastam nosso tempo, força e dinheiro. O que vai ser do nosso planeta se continuarmos a pensar em nos mesmos? Quantas tartarugas marinhas vão ter que morrer por ter comido plástico?  Será que uma espécie tem que ser extinta por causa da nossa doença "seguir padrões"? E no futuro? Quando nosso filhos e netos perguntarem sobre o boto cor de rosa? O que vamos responder? " Ele foi extinto porque pensamos mais nas nossas "necessidades" do que nele". Vamos nos conscientizar. Compre apenas o necessário para que no futuro não falte o essencial.

Poluição de nutrientes

Os estados tróficos refere-se ao estado nutricional (especialmente devido ao fósforo) de um lago, bacias, rios e mares, mas é sempre descrito em termos de atividade biológica que ocorre como resultado dos níveis nutricionais.
A quantidade de nutrientes disponíveis no meio aquático permite a sua classificação em quatro estados diferentes: a oligotrófico quando pobre em nutrientes e com baixa produtividade primária (ex.: níveis de fósforo = 0,3 µM); a mesotrófico quando a concentração de nutrientes de forma intermediária ( ex.: fósforo em torno de 0.8 µM) resultado em águas moderadamente fertilizadas e própria para vida de alguns animais; eutrófico quando apresenta  elevado índice de concentração de nutrientes ( ex.: fósforo > 2,6 µM); e por fim o hipertrófico, que é o último estágio e apresenta um índice elevado de concentração de nutrientes, muito acima do normal (ex.: fósforo > 30,6 µM).

O que nos interessa é o estado eutrófico. As atividades estão influenciando o aumento da temperatura do planeta. A poluição de nutrientes é o estado em que a água está saturada de nutrientes e pouco O2. Com as altas temperaturas o oxigênio da água diminui e os nutrientes "não tão importantes" estão aumentado causando a morte dos animais, principalmente os peixes pelo fato de eles consumirem um alto índice de O2, e de algumas algas.



Referências

https://www.infoescola.com/ecologia/eutrofizacao/

https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/12/07/aumento-das-temperaturas-tem-acelerado-reducao-do-oxigenio-nos-oceanos-alertam-cientistas.ghtml

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Vamos começar? O que é educação ambiental?

Se você parar qualquer pessoa na rua e perguntar a ela o que é educação ambiental, com certeza ela vai te responder o óbvio: "educação ambiental é a educação sobre o meio ambiente" (possível resposta). Mas o que é educação ambiental?
Educação ambiental é uma área de ensino voltada para a conscientização do indivíduo sobre os problemas do meio ambiente. Essa área tem como objetivo gerar uma consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza. Não se trata de simplesmente de falar de meio ambiente, se trata de conscientizar todos sobre tudo o que acontece sobre a natureza em geral. Não é só em um local específico. É conscientizar o ser humano do que ele mesmo está fazendo com o planeta. Então, educação é mais que falar do meio ambiente. Educação ambiental é uma das formas para preservar a natureza do mundo. 


Referências 

https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental.htm

Ilhas de calor

Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cida...